quinta-feira, 30 de abril de 2009

O ADOECIMENTO DOS PROFESSORES EM MG



Publicado no Jornal do Sindicato dos Professores de Minas Gerais

28/04/2009

O Sinpro divulga pesquisa inédita sobre condições de saúde e trabalho dos professores

O Sinpro Minas divulgou nessa terça-feira (28/4) a pesquisa inédita que mapeia as condições de saúde e trabalho dos docentes da rede privada de ensino de todo o estado. Realizada pelo sindicato, em parceria com o Ministério do Trabalho (por meio da Fundacentro), a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Fitee) e Sindicato dos Auxiliares em Administração Escolar (Saae-MG), a pesquisa revelou que é elevado o percentual de professores que alegam sofrer cansaços físico e mental (92,84%).
“Há todo um processo na contemporaneidade que aumenta substancialmente o trabalho do professor e o leva a um quadro de estresse e adoecimento”, denunciou Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas, durante a coletiva de imprensa, no auditório do sindicato. Segundo ele, o cenário atual, de mercantilização da educação, traz ainda mais impactos negativos nas condições de trabalho e saúde dos docentes. “A escola privada está se transformando cada vez mais em um ambiente em que o aluno é tratado como cliente e a educação como comércio, o que tem trazido implicações na qualidade da educação”, afirmou o presidente do Sinpro.
De acordo com a pesquisa, para 82,58% da categoria, a exigência de cumprimento de prazos é o principal motivo que torna o ambiente institucional ameaçador. Já a principal causa de desgaste entre os docentes encontra-se na relação direta entre aluno e professor, com 40, 25% das respostas. “Eles [os empresários da educação] preferem lotar a sala de aula a dividir as atividades entre dois professores. Sempre tem aquela pressão e opressão, tanto em nível psicológico, quanto em nível de produção”, disse, durante a coletiva, a professora universitária Rose Guerra, que teve um acidente vascular cerebral em decorrência do estresse laboral.
“Trata-se de um levantamento abrangente e que vai servir de parâmetro para desenvolver ações preventivas e educativas junto à categoria. Além disso, a pesquisa é muito importante e urgente, pois o processo de adoecimento no setor educacional é cada vez maior, em decorrência da mercantilização da educação e do aumento da carga de trabalho”, afirmou a diretora Maria das Graças de Oliveira, uma das pesquisadoras.
Outro dado que preocupou o sindicato diz respeito à violência no ambiente escolar: aproximadamente 41% dos professores reclamaram que já foram agredidos ou ameaçados por alunos pelo menos uma vez. “Esse dado demanda ações urgentes por parte de toda a sociedade, inclusive das autoridades públicas. Temos que coibir isso. A sala de aula não pode se tornar um local de ameaças ou agressões constantes”, declara Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas.
Ainda segundo a pesquisa, há uma associação direta entre o número de alunos em sala de aula e a possibilidade de o professor apresentar problemas de saúde, como rouquidão e dores de cabeça, e um dos maiores motivos de afastamento na categoria está relacionado a dores nas pernas.
GêneroA pesquisa também fez um recorte de gênero e constatou um quadro pouco favorável para as mulheres. Em todo o estado, a renda pessoal média das professoras é cerca de 30% inferior à dos professores. Já na região metropolitana, esse cenário de desigualdade permanece, mas o percentual de diferença cai para aproximadamente 24%. “Podemos inferir que isso se deve ao fato de que há diferenças de salários por titulação e há mais homens que mulheres tituladas atualmente em nossa categoria. Também há o fato de que as mulheres se dividem entre a jornada doméstica e a da escola, o que faz com que, em média, tenham uma menor carga horária de aulas”, avalia Maria das Graças de Oliveira, ponderando que os resultados merecem uma análise mais aprofundada, com o objetivo de tomar as medidas adequadas para mudar essa realidade.
Para o coordenador-geral da pesquisa, Celso Amorim Salim, da Fundacentro, o sindicato desempenhou um papel muito importante ao fazer esse levantamento inédito em Minas. “A pesquisa fornece uma série de dados para subsidiar ações em defesa das condições de trabalho da categoria”.
A pesquisa completa será divulgada no portal do Sinpro Minas. O próximo passo será a elaboração, com a participação de especialistas de várias áreas, de dois livros, um de caráter mais qualitativo, com as declarações dos professores, e outro mais técnico-analítico, sobre o resultado da pesquisa. O Sinpro e as instituições parceiras também vão procurar as autoridades com o objetivo de atrair financiamentos para pesquisas mais aprofundadas.
Alguns dados da pesquisa
>> Aproximadamente 41% dos professores reclamaram que já foram agredidos ou ameaçados por alunos pelo menos uma vez.
>> Para cerca de 83% deles, a exigência de cumprimento de prazos é o principal motivo que torna o ambiente institucional ameaçador.
>> A pesquisa apontou que é elevada a proporção de docentes que alegam sofrer cansaços físico e mental (92,84%).
>> Em geral, embora os docentes tenham considerado o ambiente de trabalho satisfatório, cerca de 42% deles afirmaram que a presença do pó de giz interfere nas aulas.
>> O risco de uma professora da região metropolitana sofrer algum tipo de acidente e/ou doença do trabalho é cerca de 2,2 vezes maior em relação a um professor.


Sinpro MG

Sinpro MG

terça-feira, 28 de abril de 2009

MEU SOBRINHO DANIEL PREMIADO NO MARANHÃO

RECORTE DO JORNAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
UFMA NOTÍCIAS
25/04 - 08h58Daniel Drummond vence 2º Festival de Vídeos de Bolso.Os vídeos premiados e os recomendados pelo júri técnico participam do 32º Festival Guarnicê de Cinema

Com “O MUNDO NAS MÃOS”, Daniel Drummond comemorou o primeiro lugar no 2º Festival Regional de Vídeos de Bolso do Maranhão, realizado nos dias 22 e 23 de abril, no Cine Praia Grande. A estatueta que recebe esse título foi idealizada pelo designer maranhense Eduardo Sereno e entregue aos três primeiros colocados, juntamente com prêmios em dinheiro. O vídeo vencedor foi “Entre Ponteiros e Rascunhos”; em 2º lugar, o júri técnico premiou o vídeo “Alice Maria”, de Antônio Wagner Silva (Imperatriz/MA), e em 3º lugar ficou “You Bitch Die”, de Lucas de Sá Araújo (São Luís/MA). O melhor vídeo no júri popular foi “Lista de Aprovados”, de Carlos Daut (São Luís/MA). A vencedora do Prêmio da Faculdade São Luís foi Nayra Helena Silva (São Luís-MA) com o vídeo “Vida de Barragem”. Seis vídeos receberam menções honrosas do júri técnico do Festival. O vídeo “Contu de São Luís”, de Carlos Augusto Nicácio (São Luís/MA), pela Técnica de Animação; “O Prazer em andar de bicicleta”, de Domingos de Jesus Filho (São Luís/MA), pelo caráter marginal ao vídeo; “O Sonho Acabou”, de Carlos Henrique Brandão, pela referência ao cinema mudo; “Lista de Aprovados”, de Carlos Daut (São Luís/MA), pela adequação na abordagem do tema escolhido; “Traficando Informações”, de Stella Aranha (São José de Ribamar/MA), pela adequação à linguagem simples de baixa resolução e “Chuva”, de José Patrício Neto (São Luís/MA), pela linguagem poética utilizada. Os vídeos premiados e os recomendados pelo júri técnico participam automaticamente do 32º Festival Guarnicê de Cinema, a ser realizado em São Luís, no mês de junho/09, além de serem incluídos na mostra itinerante do Festival, na categoria de Vídeos Portáteis. Foram premiados, ainda, a idealizadora e primeira produtora do Festival, Camila Andrade; o diretor-geral da Faculdade São Luís, Geraldo Siqueira; o presidente da Fundação Municipal de Cultura da Prefeitura de São Luís, Euclides Moreira Neto, e o Banco do Nordeste do Brasil. O Festival é um concurso de vídeos de baixa resolução produzidos a partir de equipamentos acessíveis à população e destinado a realizadores audiovisuais das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O evento promove filmes com temática livre e oportunidade de experimentação, além de promover oficinas na área. A oficina Interpretação para Vídeos de Baixa Resolução foi ministrada pela atriz e diretora Aily Arnaud no dia 22 de abril. No dia seguinte, o professor do Departamento de Artes da UFMA e cineasta, Murilo Santos, ministrou a oficina Evolução da Tecnologia Digital. Promovido pela UFMA, Fundação Sousândrade e Instituto Guarnicê, com patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil, o 2º Festival Vídeos de Bolso tem direção executiva do professor Alberto Dantas e coordenação de Carlos Benalves e Nicolau Leitão. O júri técnico foi formado pelo publicitário e diretor de comerciais, Breno Ferreira; o redator publicitário, artista plástico e vídeomaker, José Maria Eça de Queiroz e o presidente da Associação Brasileira de Documentaristas, Secção do Maranhão, o paulista João Paulo Furtado de Oliveira, bacharel em Comunicação Social e gerente da Comunicar. RELAÇÃO OFICIAL DOS VENCEDORES DO 2º VÍDEOS DE BOLSO JÚRI TÉCNICO 1º LUGAR: Entre Ponteiros e Rascunhos – Daniel Drummond (São Luís/MA). 2º LUGAR: Alice Maria – Antônio Wagner da Silva (Imperatriz/MA). 3º LUGAR: You Bitch Die – Lucas de Sá Araújo (São Luís/MA). JÚRI POPULAR 1º LUGAR: Lista de Aprovados – Carlos Daut (São Luís/MA). PRÊMIO FACULDADE SÃO LUÍS 1º LUGAR: Vida de Barragem – Nayra Helena Silva (São Luís/MA) MENÇÕES HONROSAS 1. PELA TÉCNICA DE ANIMAÇÃO: Contu de São Luís – Carlos Augusto Nicácio (São Luís/MA). 2. PELO CARÁTER MARGINAL: O Prazer em andar de bicicleta – Domingos de Jesus Filho (São Luís/MA). 3. PELA REFERÊNCIA AO CINEMA MUDO: O Sonho Acabou – Carlos Henrique Brandão. 4. PELA ADEQUAÇÃO NA ABORDAGEM DO TEMA ESCOLHIDO: Lista de Aprovados – Carlos Daut (São Luís/MA). 5. PELA ADEQUAÇÃO À LINGUAGEM SIMPLES DA BAIXA RESOLUÇÃO: Traficando Informações – Stella Aranha (São José de Ribamar/MA). 6. PELA LINGUAGEM POÉTICA: Chuva – José Patrício Neto (São Luís/MA)
Lugar: ASCOM UFMAFonte: Lideney RibeiroNotícia alterada em: 27/04/2009 15h15

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Amanda é espelho que se move em dois sentidos rompe...se rompe...aqui e acolá em busca de Outro... Wanda é, o nome