sexta-feira, 4 de maio de 2012

INTERLÚDIO




Quando  sair de cena
Sairei de lado
Devagar como entrei
Inútil
Sem pais
Sem país
Sem vida
Sem histórias pra contar
Sairei ao vento
pela cortina rota e suja

que entrei.

Um comentário:

Frederico Drummond disse...

Um poema lindo.
Um poema amargo.Com certeza a vida tem outros sabores.

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Amanda é espelho que se move em dois sentidos rompe...se rompe...aqui e acolá em busca de Outro... Wanda é, o nome